Como Vender Mais no Fim de Ano

O fim do ano é a principal época para o comércio varejista. 

Estimulados pelas festas de Natal, os consumidores saem às compras e não poupam para agradar pessoas próximas. 

Com o dinheiro extra no bolso, proveniente do 13°salário, o poder de compra aumenta.

A expectativa para o setor varejista para este ano é grande. Depois de dois anos com restrições sanitárias devido à pandemia, as famílias tendem a se reencontrar e organizar grandes festas.

Pesquisa publicada no site A Hora, em outubro deste ano, aponta que entidades ligadas ao setor de varejo acreditam em um aumento de 15% nas vendas em comparação a 2021.

Consequentemente, o número de postos no mercado de trabalho está em alta. Um Levantamento da Federação Nacional do Comércio aponta que mais da metade do setor de varejo do Rio Grande do Sul está com vagas abertas – 55,2%. No ano passado, no mesmo período, ainda sob as incertezas da pandemia, esse número era de 33,4%. 

Alavancando as Vendas

Ter lojas físicas em um shopping movimentado, na principal avenida da cidade ou em um ponto comercial estratégico são maneiras de ter visibilidade e movimentar as vendas. Mas na era digital, não cabe mais expor os produtos só nas vitrines de vidro. É preciso ir além, entrar de cabeça no e-commerce.

O e-commerce é a forma de comércio na qual as mercadorias são vendidas pela internet e todo o processo transacional é feito online. A escolha do produto e até o pagamento são feitos nessas plataformas. Na modalidade de comércio eletrônico, apenas a entrega é feita de forma física.

Geralmente, as empresas que trabalham com comércio eletrônico utilizam transportadoras privadas ou os Correios, para fazer a distribuição das mercadorias – sendo esta, a única etapa física da venda online, e ainda dentro dela, o consumidor usa a tecnologia para acompanhar todo o trajeto da mercadoria por meio do Rastreamento Correios.

O Portal Diário Seguro, trouxe, recentemente, uma pesquisa que mostra que investir em uma entrega eficiente é sinônimo de satisfação do cliente e que é comum empreendedores usarem transportadoras privadas e até mesmo o próprio transporte para realizar entregas com prazo acima da média para seus clientes, afinal, quanto mais rápido o cliente recebe o que compra, maior é a sua satisfação.

Quem Utiliza o Comércio Eletrônico Fatura Mais

A pandemia mudou o hábito do consumidor, e o que já era tendência devido à evolução tecnológica foi acelerado com as restrições sanitárias impostas por causa da Covid-19. Com as portas fechadas na época, o comércio eletrônico foi a alternativa de vendas.

Os empreendedores precisaram inovar e buscar alternativas para as saídas de produtos e a internet virou a principal aliada. Quem não tinha conhecimento sobre as formas de venda na internet precisou se informar e se qualificar e o marketing digital virou termo comum dentro das empresas. 

A qualificação no e-commerce também ficou mais acessível, seja nas telas, no escritório do trabalho ou na sala de casa. 

Sites como o engajatech.com, especializado em marketing digital, foram alguns que ajudaram (e continuam ajudando) os empreendedores iniciantes no universo digital, e um curso de tráfego online, mesmo que básico, passou a ser uma exigência mínima para qualquer tipo de empreendedor.

Segundo a  reportagem “Faturamento do e-commerce brasileiro tem alta de 48,4% em 2021”, publicada pelo site Mercado e Consumo, no início deste ano, durante o período mais crítico da pandemia, as compras pela internet aumentaram 48,4% em comparação a 2020.

Desde então, vender produtos de entretenimento pela internet, como o Athomics Nomads, por exemplo, acabou por se tornar muito mais lucrativo do que fazer vendas tradicionais em lojas ou de porta em porta, já que por meio de plataformas, sites e redes sociais, é possível ver como o produto funciona, acessar tutoriais de instalação e conhecer a fundo o conteúdo distribuído pelo produto.

Essa facilidade de informação faz com o que o consumidor se inteire melhor sobre o que está adquirindo e isso influencia muito na decisão de compra.

 Como migrar para o comércio eletrônico

Utilizar novos recursos de vendas pode ser desafiador. Mas entender o mercado, principalmente com a ajuda de quem entende do assunto, é o primeiro passo. Consultar profissionais e mídias especializadas transforma o desafio em algo um pouco menos complexo. Abaixo estão alguns passos que podem auxiliar o empreendedor.

·                  Conhecer o público: Entender o que o público procura e os anseios de consumo são formas de alcançar metodologias assertivas nas vendas.

·                  Conhecer os concorrentes: Quem tem diferencial sai na frente. Por isso é importante observar a concorrência, analisar o que ela não oferece aos clientes e criar um diferencial, transformando a empresa em referência de mercado.

·                  Estratégias de preço: Buscar o equilíbrio entre o valor desejado a ser recebido por um produto e a oferta feita pelos concorrentes.

·                  Múltiplos canais de marketing digital: Coloque a empresa em diversas vitrines virtuais, como plataformas de vendas e redes sociais. Seja acessível para o cliente e esteja presente no ambiente virtual por meio de vídeos e textos, por exemplo.

·                  Dedique-se ao SEO: Segundo Bruna Bozano, especialista do mercado digital, SEO é a prática de otimizar o conteúdo digital para que ele apareça em destaque nas páginas de buscas. Quanto mais em destaque a empresa estiver, mais chances de venda ela terá.

·                  Dedique-se ao pós-venda: Ser acessível ao consumidor é uma forma de complementar a satisfação pela compra. Mostrar que o vendedor está disponível ao cliente gera credibilidade e confiabilidade. 

Esses são alguns caminhos que o empreendedor precisa seguir para potencializar as vendas. 

Conhecer o mundo virtual virou obrigatoriedade para quem trabalha com vendas e nem sempre vai ser necessária a assessoria de equipes especializadas em marketing digital. 

O empreendedor pode começar de maneira orgânica, buscando conhecimento por meio de cursos online, como o curso de tráfego online, por exemplo.

A internet deixou de ser apenas uma ferramenta de entretenimento e informação e se tornou uma poderosa ferramenta de negócios e oportunidade, onde quem é mais visto tem maior possibilidade de sucesso.